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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Quarentena Pragmática

Não amo mais a 'india'
Não amo mais o 'paz e amor'
Não amo mais o transcendental
Nem mesmo viagens
Musicas de 15 minutos
Improvisações incriveis
Não amo mais nada disso

Quando eu as amava
Eu simplesmente as amava.
Se me vaziam bem ou mal
Eu as amava, e faziam parte em mim.
Um dia,
O mesmo que veio,vem e vira para tudo,
Virou lindo 'amar'.
As pessoas em geral amam o lindo, limpo e cheiroso
Mesmo que seja este um putrefe fedor,
Amam a torto e a direto o que é tendência amar


Hoje eu amo o ocidente
Eu amo o aparte
Amo o pragmatismo
Preso a tolerância
Respeito darwin mesmo que obsoleto
Só argumento empiricamente
Ou por silogismos pagãos
Amo musicas arranjadas
Amo o que dá algum trabalho amar
Amo o Obsoleto
A beleza é bonita
Mas não serve para amar
Não grito indignações
Observo e faço o que posso
Não sonho com politica.

Em meio ao "Não" que aprendo a dizer
Só ficam as coisas
Que sobrevivem a quarentena
Do meu dilema.

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